terça-feira, 17 de junho de 2014

Kiko se preocupa com arbitragem de Brasil x México: 'Detesto injustiça'...

Após lances polêmicos de estreias, ator de 'Chaves' ataca 'desonestidade'.
Carlos Villagrán torce para México, é fã do Brasil e trabalhou na Copa de 70
O ator mexicano Carlos Villagrán, que interpretou o personagem Quico na série "Chaves", vai ver o jogo entre Brasil e México nesta terça-feira (17) com o coração partido e preocupado com a arbitragem. Fã do Brasil, mas leal à sua terra natal, ele diz que vai torcer "0,0001%" a mais para o México. Seu medo são os juízes: "Quico" não foi com a cara dos árbitros de Brasil x Croácia e de México x Camarões.
"Os árbitros estão falhando muito. Detesto injustiças. É uma festa grande de futebol. A honestidade e a justiça devem prevalecer", diz o ator de 70 anos, em entrevista por telefone ao G1, direto de Guadalajara, no México, de onde ele verá o jogo. "O árbitro apitou muito mal, anulou dois gols legítimos nossos", critica Villagrán, sobre a estreia do México no grupo A, o mesmo do Brasil. O ator é um dos embaixadores oficiais de Porto Alegre na Copa.

Melhor ver o Pelé
Villagrán viu Pelé jogar de pertinho na Copa de 1970. Um ano antes de estrear como Quico, ele era fotojornalista e registrou o tricampeonato brasileiro.
"Foi muito bonito. O Brasil era muito poderoso, a melhor seleção de todos os tempos. Só craque. Como fotógrafo, chegava muito perto de todos os jogadores do Brasil. Os mexicanos estavam loucos, aqui [o México] era como se fosse o Brasil, todos torciam por vocês", lembra o ex-fotógrafo do jornal "El Heraldo".
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Naquele tempo, Villagrán se virava como fotógrafo, mas os sonhos eram diferentes. "Sempre quis duas coisas. A primeira era ser jogador de futebol e a segunda, ser comediante. Na época, era mais fácil entrar na TV como comediante que no futebol, então fui."
"Quico" e "Chaves" disputavam o título de maiores fãs do futebol nos bastidores. "Os mais fanáticos eram o Roberto Bolaños [criador e intérprete de Chaves] e eu", conta. Quando era época de Copa, parávamos sempre de gravar em dia de jogo. Só tinha trabalho depois da partida", lembra.

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