terça-feira, 17 de junho de 2014

Prisão temporária de estudante de direito foi cumprida nesta segunda (16). Crime aconteceu em faculdade de Guarapuava, no Paraná, em maio...


A Polícia Civil prendeu, na tarde desta segunda-feira (16), a estudante de direito de 25 anos suspeita de estar envolvida no assassinato de um motorista de ônibus no estacionamento de uma faculdade particular de Guarapuava, na região central do Paraná. Segundo o delegado responsável pelo caso, Alexandre Rorato Maciel, todas as provas levantadas durante a investigação apontaram para a ligação da estudante com o crime. A jovem foi presa temporariamente e não teve o nome divulgado pela polícia. O crime aconteceu no dia 15 de maio.

O motorista foi morto a tiros enquanto estava dentro de um ônibus de estudantes que estava parado no estacionamento da faculdade. O homem de 38 anos foi atingido por dois disparos nas costas e no abdômen. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Segundo o laudo médico, os tiros eram de um revólver calibre 22.  Conforme o delegado, a jovem foi presa depois que um dos investigadores do caso solicitou que ela comparecesse na delegacia para prestar depoimento a respeito do homicídio. “Nós tínhamos a informação de que ela não estava na cidade e não estava indo para a aula. Estávamos esperando o momento mais oportuno para cumprir o mandato de prisão”, contou o delegado.
A estudante é suspeita de ter sido a mandante do crime e já havia sido ouvida pela polícia no dia seguinte ao homicídio, mas foi liberada. A polícia acredita que o assassinato esteja relacionado ao choque que ocorreu entre o ônibus que o motorista conduzia e o carro da estudante, no estacionamento da universidade, no dia 13 de março. Depois desta situação, teria ocorrido alguns desentendimentos sobre os valores que a estudante queria receber do motorista para o conserto do veículo.
De acordo com Maciel, os principais indícios que apontaram a ligação da jovem com o homicídio foram encontrados em mensagens de textos enviados por testemunhas à polícia. Em uma das mensagens divulgadas, a estudante pergunta a um outro aluno da faculdade se ela conhecia alguém que mataria por dinheiro. Durante as investigações, a polícia ouviu cerca de dez testemunhas.

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